Vereador petista demonstra preocupação com novo trecho do metrô

O vereador de Salvador e aliado do governador Rui Costa, Tiago Ferreira (PT), avaliou a obra do Tramo 3 da Linha 1 do Metrô Salvador-Lauro de Freitas e demonstrou preocupação com a preservação de postos de trabalho dos funcionários do sistema rodoviário.

“Eu sou do setor rodoviário, mas a gente não pode pensar de forma umbilical. A cidade precisa se modernizar no sistema de transporte, a nossa preocupação é na discussão sobre postos de trabalho da categoria. Eu espero que haja remanejamento de linhas e preservar os postos de trabalho. Essa é a discussão que a gente tem feito com o governo do Estado no sentido de não promover desemprego no setor rodoviário”, disse.

O novo trecho do sistema metroviário possui aproximadamente cinco quilômetros de extensão e duas estações após a estação Pirajá, sendo uma em Campinas de Pirajá, localizada nas imediações da Brasilgás, e a outra denominada Águas Claras/Cajazeiras, localizada na confluência da Avenida 29 de Março com a BR-324.

“Nos governos anteriores, se passaram 12 anos para fazer 6 km de metrô, que a gente chamava de ‘metrô calça curta’. Hoje, estamos chegando a Águas Claras, isso traz desenvolvimento econômico e social para uma região pobre. Fico feliz por fazer parte desse time. Acredito que com todo esse trabalho que Rui Costa vem fazendo na Bahia, a gente tem caldo para ganhar essas eleições no primeiro turno”, completou o vereador.

Tiago Ferreira aproveitou para criticar o prefeito Bruno Reis (UB) sobre o pagamento de indenizações dos funcionários da antiga CSN. “Infelizmente, o prefeito sempre diz 'tá resolvido', e nunca de fato acontece. Estamos mantendo o diálogo com a prefeitura, com os empresários da antiga CSN, demonstrando, inclusive, que não estamos usando a força do sindicato para fazer política”, disse apontando a possibilidade de paralisação. “Nós estamos preservando o diálogo e a população de sofrer penalidades das possíveis paralisações, mas, obviamente, que chega no limite que teremos que fazer grandes manifestações na cidade caso não aconteça o pagamento desse terreno”, completou.

O edil ainda fez críticas à gestão ACM Neto e disse que o ex-prefeito sabe “quebrar” empresas. “Toda vez que a gente declara que vai fazer algum tipo de manifestação, o prefeito se manifesta no sentido de pressionar os empresários. Quando a gente segura um pouco, fica no standby. Então, é lamentável. Ele deveria ter mais responsabilidade, botar o pé no acelerador para tentar resolver o problema. O problema não foi do sindicato, foi da má gestão de ACM Neto e do próprio prefeito. [...] Quebrar empresas é o que ele [ACM Neto] quer fazer na Bahia”.