João Burse vira a página e pede pés no chão em nova fase da Série C
Comandante também avaliou próximos confrontos e falou sobre a importância de estrear em casa
Depois de todos os capítulos de uma árdua busca pelo G-8, finalmente o Vitória pode se preparar para escrever a próxima parte do livro que tem um final feliz no acesso à Série B. Quem já está pronto narrar novas histórias é o técnico João Burse, que nesta sexta-feira, 19, em entrevista coletiva, declarou que a classificação é uma página virada e pediu para o elenco do Leão "pés no chão" para a segunda fase da competição.
"Como tenho falado, já classificamos, ficou no passado. Muito felizes por tudo o que aconteceu, mas pés no chão. Sabemos da responsabilidade desse jogo, da dificuldade, mas construimos uma semana com muito trabalho e entrega dos atletas e todos que fazem parte aqui do Vitória. Estamos prontos para fazer o último ajuste amanhã [sábado] e ir para o jogo com muita vontade e dedicação", disse Buse.
O Vitória enfrenta o Paysandu neste domingo, 21, às 16h, no Barradão, na primeira partida pelo Grupo C na segunda fase, mas também pela frente Figueirense e ABC. O treinador avaliou os confrontos. "Com certeza são adversários que a gente enfrentou, sabe das dificuldades, das qualidades, mas como toda equipe também tem as fragilidades. Mas mais do que nunca estamos focados no próximo jogo, contra o Paysandu", apontou.
Para prestigiar o torcedor, Burse também falou sobre a importância de estrear no Barradão, sendo empurrado pela massa Rubro-Negra. "Pelo nosso torcedor, por tudo que tem feito, nos deu a mão no momento que a gente mais precisou, e vem lotando estádio, colocando essa energia positiva. Todo nosso esforço e dedicação são por eles e a gente novamente fez mais uma semana de muita concentração. Sabemos da nossa responsabilidade e queremos fazer um grande jogo com o apoio do torcedor", declarou.
Questionado sobre o suposto favoritismo do Vitória nesta fase da Série C, o comandante despistou e falou em trabalhar no dia-a-dia pelos objetivos. "Da nossa parte a gente está trabalhando semana a semana e o que é falado não está nos atingindo aqui dentro. Da nossa parte a gente sabe onde a gente tem que evoluir e como a gente tem que se comportar dentro de campo. Com o apoio do nosso torcedor. Quando o adversário entra no portão 16 entende o que é o Barradão e a gente tem que corresponder no campo o que a torcida vem fazendo", disse.
